terça-feira, 4 de novembro de 2008
O Chumbo no Meio Ambiente...
sábado, 18 de outubro de 2008
Pirarucu - A Lenda
Pirarucu era cheio de vaidades, egoísmo e excessivamente orgulhoso de seu poder. Um dia, enquanto seu pai fazia uma visita amigável a tribos vizinhas, Pirarucu se aproveitou da ocasião para tomar como refém índios da aldeia e executá-los sem nenhuma motivo. Pirarucu também adorava criticar os deuses.
Tupã, o deus dos deuses, observou Pirarucu por um longo tempo, até que cansado daquele comportamento decidiu punir Pirarucu. Tupã chamou Polo e ordenou que ele espalhase seu mais poderoso relâmpago na área inteira. Ele também chamou Iururaruaçú, a deusa das torrentes, e ordenou que ela provocasse as mais fortes torrentes de chuva sobre Pirarucú, que estava pescando com outros índios as margens do rio Tocantins, não muito longe da aldeia.
O fogo de Tupã foi visto por toda a floresta. Quando Pirarucu percebeu as ondas furiosas do rio e ouviu a voz enraivecida de Tupã, ele somente as ignorou com uma risada e palavras de desprêzo. Então Tupã enviou Xandoré, o demônio que odeia os homens, para atirar relâmpagos e trovões sobre Pirarucu, enchendo o ar de luz. Pirarucu tentou escapar, mas enquanto ele corria por entre os galhos das árvores, um relâmpago fulminante enviado por Xandoré, acertou o coracão do guerreiro que mesmo assim ainda se recusou a pedir perdão.
Todos aqueles que se encontravam com Pirarucu correram para a selva terrivelmente assustados, enquanto o corpo de Pirarucu, ainda vivo, foi levado para as profundezas do rio Tocantins e transformado em um gigante e escuro peixe. Pirarucu desapareceu nas águas e nunca mais retornou, mas por um longo tempo foi o terror da região.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Polícia Federal apreende mais de 800 pássaros silvestres no sábado
Os pássaros foram apreendidos pela Polícia Federal em um ônibus que estava parado em um posto de gasolina, na Rodovia Presidente Dutra, na saída da Linha Vermelha. Entre as aves silvestres, havia tico-tico, corrupião, trinca-ferro e papagaios.
Algumas chegaram mortas à sede da Polícia Federal, no Centro do Rio. As aves são do sul da Bahia e seriam vendidas na feira de Caxias, na Baixada Fluminense. Quatro pessoas foram presas em flagrante. Um deles, identificado como Jairo José Alvez dos Reis, seria o maior traficante de animais do estado, segundo a Policia Federal.
Os presos vão responder pelos crimes de receptação qualificada, formação de quadrilha e crime ambiental. Se forem condenados, eles podem pegar de 4 a 11 anos de prisão. Os pássaros foram levados para o Centro de Triagem de Seropédica e serão devolvidos à natureza assim que se recuperarem.
Esta foi a segunda apreensão de pássaros na Rodovia Presidente Dutra, em menos de uma semana. Na última quinta-feira, a polícia apreendeu 200 filhotes de papagaio.
As aves estavam em uma van, que vinha de Minas Gerais. Os filhotes eram transportados em caixas de papelão. Segundo a polícia, também seriam revendidos em feiras na Baixada e no subúrbio. O motorista da van, Fabiano de Jesus Santos, foi preso em flagrante por crime ambiental e contrabando de animais silvestres.
“Quem adquire um animal silvestre também comete um crime e alimenta o tráfego de animais e alimenta a crueldade com os animais e a destruição do meio ambiente”, afirma o delegado da Polícia Federal Alexandre Silva Saraiva.
Por isso, é sempre bom ter referências quando for comprar qualquer bicho de estimação. É preciso saber se a loja está licenciada para comercializar os animais. Segundo a Polícia Federal, só nos últimos três meses foram mais de 1,3 mil aves apreendidas no estado do Rio.
Para falar mais sobre o assunto, a repórter Susana Naspolini conversou o delegado do Meio Ambiente da Polícia Federal, Alexandre Silva Saraiva. Ele informou que metade dos pássaros que foram apreendidos ontem morrereu, por causa da viagem e dos maus tratos.
Repórter – Apesar da notícia triste, mas vocês conseguiram salvar metades dos pássaros graças a uma denúncia anônima que avisou sobre o tráfico. É importante que as pessoas participem?
Alexandre Silva Saraiva – É importante a participação de toda população nesse tipo de crime. A polícia trabalha com base nas informações que nos são passadas.
Agora, se a pessoa for comprar um bicho. Ela vai na loja para comprar o animal. De que forma ela pode se garantir de que não está levando para casa um animal ilegal que passou por tudo isso?
O ideal é não adquirir animal silvestre. O lugar de animal silvestre é solto na natureza. Mas se a pessoa mesmo assim queira ter um animal silvestre, ela deve conferir junto ao Ibama se esse animal veio de um criadouro autorizado.
Nessa prisão de ontem, quatro pessoas foram presas. Entre elas, estava um dos maiores traficantes de animais do estado. Ele está preso?
Com certeza, ele é uma das pessoas que tem maior influência no tráfico de animais no estado do Rio de Janeiro e ele está preso.
O que diz a lei sobre isso?
A legislação ambiental diz que é crime ter um animal silvestre, ter um depósito, transportar, comprar, vender, sem licenciamento do Ibama. Esse crime dá cadeia.
Quem quiser colaborar e denunciar o tráfico de animais, o telefone é 2203-4030.
Para assistir o vídeo:
http://rjtv.globo.com/Jornalismo/RJTV/0,,MUL796114-9101,00.html
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Editorial: Pela vida do rio Meia Ponte
Os ambientalistas e os que respeitam a natureza só podem ficar desolados com a constatação de que o Meia Ponte está com a sua vida comprometida pela poluição, que ataca este rio, atualmente, em toda a sua extensão de 430 quilômetros.
Conforme mostrou reportagem deste jornal na edição de ontem, a poluição das águas do Meia Ponte se agrava a um grau elevadíssimo no trecho em que banha Goiânia, mas o rio sofre desde a sua nascente, no município de Itauçu, até a sua foz, quando deságua no Paranaíba.
O Meia Ponte e os tributários que ele acolhe na região de Goiânia foram determinante fator na escolha dessa área para a mudança da capitão do Estado. A abundância de água pesou fundamentalmente nas considerações da comissão que recomendou a escolha da área para a construção de Goiânia.
O Meia Ponte contribuiu, portanto, com grande benefício. Muito lamentável que, passados mais de 70 anos, esteja sendo sacrificado tanto por esta ligação com espaços de grande ocupação demográfica, à medida em que se aproxima da capital do Estado.
Se a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) não conseguiu despoluir na escala esperada, o que fazer? Esta desafiadora indagação tem de buscar resposta, e com muita urgência, numa mobilização para salvar o rio que comece pela adoção de medidas impositivas, mas que não estão sendo sequer cogitadas ainda. É hora de começar.
Fonte: www.opopular.com.br - 18/09/2008
Rio Meia Ponte tem 430 km poluídos - Goiás
Levantamento feito por técnico da semarh aponta que degradação atingiu manancial em praticamente toda a sua extensão
Patrícia Drummond
O Rio Meia Ponte agoniza. E o risco de morte percorre praticamente todos os 430 quilômetros de sua extensão, desde a nascente, no município de Itauçu, até a foz, em Nilópolis, distrito de Cachoeira Dourada. Quem afirma é o gestor e perito ambiental e sanitário Neri Caetano Barbosa, funcionário de carreira da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Goiás (Semarh) há 26 anos, 15 deles dedicados ao estudo das águas de um dos mais importantes mananciais do Estado. Ele está concluindo levantamento sobre a situação do Meia Ponte que será encaminhado oficialmente ao Ministério Público e à Delegacia Estadual do Meio Ambiente (Dema) nos próximos dias.
“O grande problema, hoje, do Meia Ponte, é a diminuição da vazão do rio para o abastecimento e a não diminuição, ao mesmo tempo, da carga orgânica lançada”, declara o especialista, sublinhando que o ideal, nesse caso, seria uma espécie de compensação do sistema. De acordo com ele, a situação pior do rio pode ser observada a partir do trecho onde deságua o Córrego Caveirinha, em Goiânia, até a Usina do Rochedo, em Piracanjuba. Abaixo desse ponto, até Cachoeira Dourada, o Meia Ponte apresenta melhores condições.
Neri aponta fatores que podem contribuir para o mau cheiro da água ou mesmo nas proximidades do manancial: a captação e a diminuição da vazão continuam a ocorrer como em outras épocas do ano, mas, no período de estiagem e de seca, a vazão é naturalmente mais baixa. Isso acentua os efeitos do lançamento de resíduos sem tratamento – cerca de 30%, atualmente, na capital – em águas pluviais ou diretamente no rio, de forma clandestina.
TratamentoO gestor e perito ambiental e sanitário ressalta que a Estação de Tratamento de Esgoto de Goiânia (ETE) ainda não promove tratamento completo do esgoto despejado no Meia Ponte. “A eficiência do sistema, como funciona hoje, é de 52%”, destaca. “Trabalhamos, por enquanto, com o tratamento em nível primário, quando o processo completo inclui, ao todo, três etapas”. Segundo Neri Barbosa, atualmente ocorre, na ETE, apenas a precipitação química do lodo, uma precipitação forçada, com o uso de substâncias como o sulfato de alumínio e o polímero. Antes, há a precipitação preliminar – com o uso de grades, por exemplo –, para separar o material bruto e grosseiro, como paus, galhos e pedras.
“A próxima etapa do processo seria a digestão biológica do lodo, um processo de decantação primária do material, que envolve as bactérias. Na seqüência, teríamos o processo de maturação, mais uma desinfecção natural do lodo, com a ajuda dos raios solares”, enumera o especialista. Ele explica que o lodo é composto por bactérias e, quando elas morrem, podem provocar um forte odor – aquele mau cheiro característico dos últimos dias, percebido por boa parte da população goianiense. A decantação biológica, induzida, com oxigenação, temperatura e PH adequados, possibilitam que as bactérias não morram e o lodo vai para o fundo do rio.
O monitoramento do Rio Meia Ponte, realizado por Neri Caetano Barbosa envolve características das indústrias ao longo do curso d’água, o tipo de esgoto que elas lançam no rio, a vazão em cada um dos trechos e o equivalente populacional. Observa que a nascente, em Itauçu, está desprotegida e que há indústria, na região, lançando o esgoto diretamente no rio. Entre Inhumas e Goiânia, há extração de areia e de argila. Outro problema, segundo o perito, é o despejo de dejetos sólidos na capital, onde o Meia Ponte recebe, ainda, o esgoto do Ribeirão Anicuns, onde deságuam Capim Puba, Cascavel, Botafogo, Macambira e Córrego do Mingau.
Cedo para comemorar
Reportagem publicada pelo POPULAR em 2005, sobre a recuperação do Rio Meia Ponte pós-inauguração da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), adivinhava o futuro do manancial. O texto anunciava que o Rio Meia Ponte começava a dar sinais de que poderia vencer a poluição.
A matéria mostrava que, em um ano, a ETE havia reduzido em quase 30% a carga de esgoto no rio. Até o dourado, peixe pouco resistente à poluição, reaparecera. Mas, como dizia a reportagem, era “cedo para muito entusiasmo”.
Fonte: http://www.opopular.com.br/ - 17/09/2008
domingo, 7 de setembro de 2008
SE O HOMEM PENSASSE COMO OS ANIMAIS
Se o homem pensasse como o cavalo, ultrapassaria os obstáculos com classe, firmeza e determinação.
Se o homem pensasse como o cão, faria do amor uma constante troca de carinho, lealdade e fidelidade.
Se o homem pensasse como o gato, teria calma e equilíbrio em qualquer dificuldade.
Se o homem pensasse como a abelha, constataria que nada se constrói sozinho.
Se o homem pensasse como a formiga, veria que trabalho e sucesso trilham o mesmo caminho.
Se o homem pensasse como a baleia, veria a importância do poder da solidariedade.
Se o homem tivesse a pureza e a simplicidade de ser dos animais, a paz mundial deixaria de ser um sonho e seria uma realidade.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Lenda do Aruanã
Saiba mais...
Essa lenda fala do surgimento dos índios no Brasil, especialmente na região do Rio Araguaia. Essa história encontra-se publicada no site "Brasil, Mitos e Lendas" (http://www.rosanevolpatto.trd.br/), criado por Rosane Volpatto. Ali, a autora traz mais informações sobre rituais e características até mesmo não-lendárias dos povos indígenas.
Fonte: http://www.tribunadoplanalto.com.br/